Tenho artrose na coluna lombar! Isso tem cura? A artrose é um processo natural de degeneração do tecido ósseo, semelhante […]
Lidar com a diabetes e a dor na coluna pode ser desafiador, mas entender essa conexão pode ajudar no tratamento e alívio dos sintomas.
De acordo com uma nova revisão sistemática, pacientes com diabetes têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver dor lombar, no pescoço ou na coluna vertebral como um todo, quando comparados aos pacientes não diabéticos.
As pesquisas também demonstram que os diabéticos são mais propensos a apresentar dores crônicas (com duração superior a 12 semanas) e neuropáticas ( com origem no tecido neural ), incluindo a neuropatia diabética periférica. Esta condição ocorre quando a glicemia elevada (alta quantidade de açúcar no sangue) prejudica a bainha de mielina, a capa de proteção dos nervos. Isso resulta em um tecido neural periférico sensível, com proteção e nutrição deficitária, comprometendo a conexão entre as células nervosas (neurônios).
Os sintomas da neuropatia diabética periférica podem incluir dor contínua e constante, sensação de queimação, ardência e parestesia (formigamento). Também é comum a dor espontânea, a presença de resposta dolorosa diante de um estímulo não doloroso (allodynia ) e a resposta exacerbada a um estímulo doloroso (hiperalgesia). Essa condição pode afetar o plexo braquial e os nervos ligados à coluna cervical, assim como o plexo lombossacral e os nervos relacionados à coluna lombar, como, por exemplo, o nervo ciático, resultando em uma sintomatologia bastante dolorosa.
Além disso, a diabetes pode comprometer a estrutura microscópica do osso, interferindo nos mecanismos de remodelamento ósseo e na formação da matriz de colágeno. Isso pode resultar em problemas que afetam as vértebras, as articulações facetárias (articulações da coluna) e os músculos, causando dor, espasmos musculares (retração involuntária), inflamação, rigidez e limitações de movimento, agravando ainda mais a dor na coluna vertebral.
Nestes casos, a fisioterapia, através da terapia manual com o uso da técnica de mobilização neural, além de exercícios terapêuticos específicos, é de grande importância. Essa conduta não apenas ajuda na melhora da mobilidade do tecido neural comprometido, como estimula o fluxo nutricional endoneural ( dentro do nervo ), também diminuíndo os espasmos musculares, a rigidez articular e as alterações de sensibilidade por meio de movimentos elaborados e específicos.
Sendo assim, o acompanhamento multidisciplinar entre o médico endocrinologista, o nutricionista e o fisioterapeuta é fundamental. Cada profissional prescreverá condutas terapêuticas específicas em sua área, contribuindo para a melhoria da saúde do paciente com diabetes. Se você está enfrentando dor na coluna e tem diabetes, converse com sua equipe de saúde sobre como adotar um plano de tratamento integrado para melhorar sensivelmente a sua qualidade de vida.
Tenho artrose na coluna lombar! Isso tem cura? A artrose é um processo natural de degeneração do tecido ósseo, semelhante […]
Trabalho muito em frente ao computador, o que posso fazer para prevenir as dores no pescoço? Umas das principais questões […]
Ficar muito tempo sentado é prejudicial para a coluna lombar? Para responder a essa pergunta, é necessário que o […]